Sr. Marechal: quanto vale, para vós, a vida dum homem?"
Felizmente há luar! - Luís de Sttau Monteiro
sábado, 23 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
O madrugar de um sonho
Sonhei que já alta a madrugada viera a razão armada para defender a cidade,
Olhei e vi que este nosso povo, levantara-se de novo aos vivas à liberdade.
Depois e já de janela aberta, ouvido para dar alerta e o eco pela rua fora,
Gritou para dizer com razão pura que uma era de tortura terminava aquela hora.
Julguei ser um sonho mas foi realidade e às vezes suponho que não foi verdade,
Mas se alguém disser“não há liberdade”, eu posso morrer mas não é verdade.
Sai e vi uns homens libertos todos de braços abertos todos a pedir justiça,
Alguns já de saúde perdida e com metade da vida em prisões de luz mortiça,
Ouvi milhões de palmas e brados trabalhadores e soldados vivendo a mesma euforia,
Senti que havia um Portugal novo, vi tão alegre o meu povo que até chorei de alegria.
Julguei ser um sonho mas foi realidade e às vezes suponho que não foi verdade, mas se alguém disser “não há liberdade”, eu posso morrer mas não é verdade.
Mas se alguém disser “não há liberdade”, eu posso morrer mas não é verdade.
Carlos do Carmo